terça-feira, 8 de setembro de 2015

Drop Dead Diva | Série

Mês passado eu assisti o seriado norte americano Drop Dead Diva, um seriado que fala sobre a aspirante a modelo Deb e a advogada Jane. No primeiro episódio Deb  morre em um acidente de carro, não aceita a morte e, lá o céu, acaba apertando um botão de retornar à terra. Acontece que ela não retorna na mesma matéria (no mesmo corpo), a sua alma retorna no corpo da advogada Jane (Brooke Elliot) que estava em uma mesa de cirurgia por causa de um tiro que ela levou. 

O seriado, apesar de ter toda essa história inicial, não é sobre morte, reencarnação ou espiritismo. A história começa assim e quer mostrar que o amor verdadeiro vence barreiras e é independente de qual tipo de corpo físico a pessoa tem. Além disso, como a nova Deb (Jane) era gorda, com um biotipo totalmente oposto ao pregado como lindo e perfeito (magro, sem defeitos etc), a série, inicialmente, tratava sobre o assunto preconceito contra os gordinhos (explorava esse assunto estereótipo das aparências), falava como era o sentimento e o olhar sobre isso através de uma pessoa gordinha e quebrava padrões de beleza com sua protagonista (já tinha amado por isso!).

A série durou 6 temporadas (2009-2014), com 13 episódios cada uma e os episódios tinham uma uma média de 41-42 min. Com uma mistura de drama com comédia e um pouco de fantasia, tinha tudo para ser maravilhoso. Digo isso, porque, inicialmente, eu achava a série maravilhosa (bem elaborada, engraçada e tratava dos assuntos iniciais como o preconceito, por exemplo, além da protagonista ser uma mistura da sensibilidade da modelo com a inteligência da advogada).

Entretanto, com o decorrer das temporadas, achei que a série se perdeu. A protagonista se tornou chata, um pouco egoísta e era só sobre ela amar o carinha lá, Grayson, (desde o corpo de Deb e no atual de Jane) e fazer coisas que não condiziam com o estado dela atual, que era ser Jane. Sei lá. Achei que ficou perdida. Até as co-protagonistas Stacy (April Bowlby), a melhor amiga de deb/Jane, e Terri (Margaret Cho), a assistente de Jane, ficaram com suas histórias perdidas e sem propósito/rumo na série. :/

Infelizmente, eu não terminei bem a série, pois queria que tivesse continuado com o propósito inicial que eu amava MUITO (me divertia, refletia, fazia um monte de coisa!) e dava umas boas risadas. Acredito sim que o amor vai além do corpo físico, mas querer colocar na mente da gente que as duas almas (Deb e Grayson) em dois corpos diferentes se amam muito e automaticamente é forçar demais a minha pobre cabecinha (e eu tentei viu!?). Achei desnecessário sérios acontecimentos, mas dá pra assistir até o fim. :D

Beijos,

Tacy.

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